Sábado | 19 de Maio | Dragão 7 - Brasil

SÁBADO, 19 DE MAIO
20H30
Dragão 7 do Brasil
Representação de
“O Auto da Barca do Inferno"
de Gil Vicente
(Dragão 7 / Brasil)

Situado em algum lugar além mar há um cais onde duas barcas ancoradas aguardam os que deixam esta vida.
Uma tem como destino e direito, através das Esferas Celestiais, a luz Divina da Eterna Glória do Paraíso.
E a outra? Vai para o Inferno!!!.

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FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA
Encenação : Creusa Borges
Elenco: Emerson Caperbat, Creusa Borges, Neviton Freitas, Marli Bortoletto, Marcos Dias Barros e Daniel Dhemes
Iluminação: Alex Saldanha
Sonoplastia: Beth Rizzo
Contra regras e camareira : Marli Raquel  

 







     

GIL VICENTE (c. 1465 — c. 1536?) é geralmente considerado o primeiro grande dramaturgo português, além de poeta de renome. Enquanto homem de teatro, parece ter também desempenhado as tarefas de músico, actor e encenador. É frequentemente considerado, de uma forma geral, o pai do teatro português, ou mesmo do teatro ibérico já que também escreveu em castelhano, partilhando a paternidade da dramaturgia espanhola com Juan del Encina.
A obra vicentina é tida como reflexo da mudança dos tempos e da passagem da Idade Média para o Renascimento, fazendo-se o balanço de uma época onde as hierarquias e a ordem social eram regidas por regras inflexíveis. 

A ENCENADORA 
CREUSA BORGES TIRAPELLI, natural de Lins, São Paulo, Brasil. Iniciou sua carreira como actriz em 1979, no Grupo M.C.T.A. de São Caetano do Sul e trabalhou com vários directores de teatro (Carlinhos Lira, Carlos Alberto Soffredini e Pascoal da Conceição, entre outros). 

Em 1989 ingressa na companhia Dragão 7 de Pascoal da Conceição, onde se mantém até hoje, primeiro como actriz e produtora, depois, a partir de 1994, como directora artística do Grupo, onde já dirigiu vários espectáculos de teatro, vídeos e clips musicais.  
Actua também como gestora de projectos e realiza intercâmbios com países lusófonos através da Cena Lusófona de Coimbra.  Tem orientado diversas oficinas teatrais dirigidas a iniciantes e profissionais, inclusive em Portugal.  
Criou no Brasil o Circuito de Teatro em Português que já vai  na sua VII Edição. 

 
O GRUPO
O Dragão 7, da Cooperativa de Trabalho de Artistas, Técnicos e Produtores em Artes Cênicas e Áudio Visuais do Estado de São Paulo – COOPERARTES, nasce há 24 anos (1988), com a peça “As desgraças de uma criança” e, na sequência “O Noviço”, ambos de Martins Pena. A partir dessa altura passa a criar espectáculos para o público estudantil com o intuito de auxiliar na compreensão e entendimento da obra,  do autor e demais situações referentes ao universo em questão.  
Em 1991 estreia o espetáculo “Mais Quero Asno que me Carregue do que Cavalo que me Derrube”, de Carlos Alberto Soffredini, adaptada da “Farsa de Inês Pereira” de Gil Vicente. Em 1992 opta, mais uma vez, por um texto de Gil Vicente e mergulha na sua linguagem original, especializando-se no espectáculo “Auto da Barca do Inferno”
Em 1999 estreia “Brasil Outros 500”, um espectáculo sobre os 500 anos da descoberta do Brasil, que veio coroar a maturidade artística do grupo e comemorar os seus 11 anos de existência. Em 2000, nas comemorações dos 500 anos do Brasil, o espectáculo viaja para Portugal a convite da cidade de Santarém.Em 2006, depois de Portugal, Espanha e Cabo Verde, a Barca do Inferno, que nunca saiu de cartaz desde a sua estreia, continua a sua viagem e a servir de base a um projecto de formação e pesquisa. 
Este ano o grupo tem em preparação o espectáculo  O Mundo Mágico de Ooohs! e a VII Edição do Circuito de Teatro Em Português.

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